quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Devaneios do amor alheio

acabou. chega. eu não quero mais ficar, ser e estar com você por costume, conveniência ou vício. minha vida é muito curta para vivermos o presente, pensarmos no futuro com lembranças de um passado tão prazeroso... o porém não é que você mudou. antes, eu é quem não conseguia enxergar quem você realmente era. talvez, o “tudo novo” me enganou de novo. eu amei... pra falar a verdade, vivi tão pouco que não sei se amei, mas gostei muito. isso, pra mim, já importa. dediquei minhas tardes de domingo à você. tudo bem as sextas-feiras foram as mais prazerosas. sorri, chorei, me surpreendi, me entristeci, tudo com você. a coragem e, finalmente, o cansaço me fez tomar uma atitude, me fez ver que você não é mais o centro das atenções em minha vida, principalmente na hora do meu desespero, a temporada do seu show no palco da minha ignorância encerrou. seu gosto, minha boca não mais experimentará. quem viu, viu. quem não viu, foi poupado. engoli muita coisa, quieta. te traguei. agora, no entanto, o prazer não é mais o mesmo. vou procurar outro vício, porque você eu não fumo mais. este foi o ultimo. te jogo no chão. piso em você. esmago. Parei de fumar.

4 comentários:

M. disse...

fiquei perdida na linha tênue entre a matáfora e a verdade!

O que der na telha disse...

Ficou estranho este post né?
Também achei.

M. disse...

mas eu gostei! gosto do mistério. e já sei que é metáfora..hahaha

may disse...

eu adoreiiiii
seguir uma linha e terminar em outra...rss
amei os dois!