segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Meus animais & Eu

Kyzze Hoffner

Tudo bem eu confesso! As vezes eu sou “Mª vai com as outras” ou, a depender do assunto, facilmente influenciada. Calma. Eu explico:
Eu não vejo tanta graça em Two and a Helf Men. Assisto porque uma amiga me disse que é divertido. Quer saber? Nem é. Mas eu vejo mesmo assim.
Santo Deus! Eu assito Gossip Girl, que por vezes soa pior do que Malhação, mas... estou lááá sem fazer nadaaaaa e uma amiga disse que é bacana. A gente assiste.
O que eu quero dizer é que eu queria dizer mais “Eu não. Prefiro assim.” Ou “Eu não. Não gosto disso ou daquilo”.

A questão é que no natal de 2007 eu ganhei o livro “Marley & Eu”. Adorei o presente e tudo mais, porém ler que é bom não li. Sim, porque para começar a ler um bom (ou mal) livro tem que ter toda aquela preparação corporal e espiritual e se entregar. Dedicação é tudo nessa vida!

Eu estava no estágio lendo a Veja, aquela lá que pra variar tem o Obama na capa (Afê! Outra coisa que já enjoei... Chega de Obama. Deu já! Hahahaha) e como eu leio somente as “páginas amarelas”, uma ou outra crítica, a coluna “Gente”, “Livros”, “Filme/Cinema” etc, O Filme daquela edição era justamente “Marley & Eu”. Li a reportagem e pensei “Ta aí. Vou assistir ao filme? Claro que não. Vou ler o livro. Sim, porque eu não sou obrigada”.

Ao ler o prefácio do livro eu quase chorei (meninas parem de me zoar porque eu choro sim!). O labrador Shaun me trouxe a lembrança da minha primeira cadela, Vida (pois é, a modelo lá me copiou). Antes de eu falar da Vida, entretanto, eu lhes apresento:

Lili
Vulgo “Highlander”. Uma pinscher com uns 16 anos, equivalente a uma pessoa de 80 anos, mais fiel que ela... impossível. Não corre mais, perdeu a audição, olfato, dentes, visão. Não se diverte mais com seu “paninho pornô”, mas continua firme e forte... dentro das suas limitações é claro!

Menina
Cachorra doce, amável e companheira. Cadela mais transparente que ela não existe! Ama escapar de casa pra correr na rua e atormentar os outros cachorros. Ama carinho na barriga, água fresca e revira o lixo como ninguém. Morre de medo de rojão e fogos de artifício, pra ela é o fim do mundo.

Negrita
A tentação em forma de cachorra. Tem um ciúme doentio, mas só contra a Menina. É irritante, late muito alto, pula nas pessoas. Adora brincar de pano, bolinha, meias, roupas do varal, beber a água do gato e roubar a comida dos demais.

Irineu
O cachorro mais lindo e amável do mundo. Ele dança. Juro por Deus. Ótimo dançarino por sinal. Ama tomar banho, mas ele não sabe que é branco, então logo após o banho ele senta na terra pra enxugar as intimidades. Resultado: novo banho. Ama receber carinho. É o cachorro mais doce E MACHO do universo. As pessoas confundem as coisas e ficam falando que ele é bicha só porque ele é carinhoso. Mas é tudo balela. Ele namorou a Negrita e com ela formou uma família de lindos cachorrinhos. Ama comer frutas.

Piti
Minha gata preta. Ela tem cara de esnobe... e é esnobe. Ama deitar no sofá e no telhado, tomar seu leite todas as manhãs antes da ração e criar encrenca com os gatos da vizinhança. Seu melhor amigo é o Irineu. Acontece que as vezes ela erra, ou melhor, acerta o golpe e o aranha. Resultado: acaba a brincadeira. Ah! Adora ventilador.

Fifi
É a top da balada da família. Membro mais antigo entre nós ( de estadia não de idade... nenhum animal supera a anciã Lili). Fifi tem 10 anos (56 nossos). É o meu bebezito. Tem as patas de trás quebradas, tipo de coelho, então eu tenho que colocar ela no muro e na árvore para que ela se sinta mais... felina! Dorme 21 horas por dia, nas outras 3 horas ela come de manhã, a tarde e toma sol matinal... se você colocar ela pra fazer isso, caso contrário ela dorme. Se os cachorros bebem sua água ela não bebe mais. Fifi só gosta de ração. Não come carne crua, a não ser peixe. Não gosta de frituras. Só deita no sofá e na cama, não fica sozinha e tem preguiça de brincar, apensar de querer.

Pacheco
Mais novo membro da família. Gato amarelo, grande e forte. Por outro lado é medroso e apanha horrores do gato do vizinho! Não gosta que as pessoas o peguem para fazer carinho, se ele quiser ele pede. Tem medo de tudo. Amaaaaaaaaa brincar. Pula na saia da minha mãe, nas minhas pernas. Adora sua bolinha azul. Come horrores! Prejuízo. Quebraram o rabo dele semana passada. Resultado: vou levá-lo ao veterinário. Pa”chato” ficará sem metade do rabo e como eu já vou estarei por lá... Ficará sem as bolas. Sua honra, masculinidade e gingado ficarão debilitados.

A Vida, por mais irônico que isso soe, morreu quando eu tinha uns 10 anos. Foi minha primeira cachorra. Não tenho fotos dela, mas lembro de sua cara alegre e colorida até hoje. Ela era branca, marron, preta e amarela. Sim, era linda! Minha amiga, parceira, fiel e com amor incondicional. Foi mãe uma vez. A melhor mãe cadela que eu já vi. Forçava o pai a ajudar nos cuidados dos filhotes. Faleceu no segundo parto. Não era muito bagunceira não. Gostava de correr na praça e puxar os panos. Esperava eu chegar da escola no portão. Foi uma ótima cadela. Me ensinou a amar os animais. Saudades... somente para lembrar de como eu a amava e era feliz com ela.

Eu tive muitos outros grandes animais de estimação. Minha primeira gata, a Bixana! O Simbá que me acompanhava até o colégio. O Tico e o Teco. Fred. Quica, nossa! Essa está entre as melhores. Era a Poodle da minha mãe. Carinhosa que só ela. A Talanta, irmão do Irineu. O Kiko, ótimo Poodle este também! O Mimi, meu siamês mais lindinho do mundo. Enfim, todos trouxeram muitas alegrias.

No final do livro Marley morre. Eu chorei, por ele, por seu dono, por mim e meus animais.
“Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham tanta importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não” (John Grogan – Marley & Eu).

Adote um animal. Juro, não existe melhor sensação que chegar em casa tantas da manhã um pouco “alta” e receber as boas vindas dos cachorros hahahahaha

ONG SOS Vida Animal
http://www.sosvidaanimal.org.br/

2 comentários:

Cristiano Hackl disse...

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gente a fifi com 16 ja?
nossa, nunca conheci um cão tão velho!
tadinha não enxerga mais e olha a família aumentou!
q legal... saudade sempre
beijo

.

Anônimo disse...

eu gosto de two and a half man! e de gossip girl tb! hahahahahaha
e eu tambem chorei qdo o marley morreu..
oh ceus